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Artigo novo: "As bruxas de Federici: um ensaio para Jaider Esbell"

Foto do escritor: Silvana de Souza RamosSilvana de Souza Ramos

 O artigo pretende recuperar alguns dos traços fundamentais da interpretação do capitalismo feita por Silvia Federici na obra O Calibã e a Bruxa. Neste sentido, são analisados os conceitos de corpo administrado e de acumulação primitiva do capital. Procuro mostrar que Federici tem uma concepção ampla dos cercamentos, pois entende que o capitalismo acumula diferenças entre indivíduos e grupos de modo a potencializar a produção de valor e de mais valor. A figura da bruxa, estigma da mulher que deve ser submetida ao Estado e ao marido é exemplar desse processo de acumulação primitiva. Ao lado desta, está a figura de Calibã, personagem shakespeareana responsável por expressar a luta anticolonial. Eu me valho da presença dessa figura na obra de Federici para refletir sobre a existência trágica, e anticolonial, do artista indígena contemporâneo Jaider Esbell.






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