Judith Butler é uma filósofa e teórica de gênero estadunidense, seus trabalhos são importantes para a filosofia política, ética, feminismo, teoria queer e teoria literária. É mais conhecida por seus livros "Problemas de gênero: feminismo e subversão de identidade" (1990) e “Corpos que importam: os limites discursivos do ‘sexo’" (1993), nos quais a autora rebate noções comuns a respeito do que é gênero e introduz sua teoria da perfomatividade de gênero. É altamente ativista política e pelos direitos LGBTQIA+.
Nascida Judith Pamela Butler, no dia 24 de fevereiro de 1956 em uma família russo-judaica de Cleveland, a autora iniciou seus estudos filosóficos logo cedo, quando, aos 14 anos, como forma de punição pelo seu comportamento em classe, o rabino da escola hebraica onde Butler estudava a colocou em uma disciplina de ética. Seu até então pequeno interesse pelas disciplinas filosóficas, deixou de ser pequeno e a levou a se engajar mais em discussões e movimentos políticos e sociais. Começou seus estudos no Bennington College, posteriormente se transferiu para Yale, onde estudou até 1984, quando concluiu seu doutorado em filosofia. Fez um ano de intercâmbio acadêmico na Universidade de Heidelberg. Butler foi professora na Universidade de Wesleyan, na Universidade George Washington e na Universidade Johns Hopkins antes de integrar o quadro de professores da Universidade da Califórnia, em Berkeley, no ano de 1993.
O projeto de extensão Quantas Filósofas? incentiva graduandos a publicar verbetes introdutórios sobre a vida e a obra de filósofas, de modo a resgatar suas contribuições para a história da filosofia.
Leia o verbete completo no link: https://www.filosofas.org/quantas-butler
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