O relato de si pode ser ou não aquele que procura dizer verdades sobre si. Ao invés de se sentir obrigada ou induzida a dizer verdades sobre si, o caminho é procurar descortinar quais verdades estão orientando o meu modo de pensar, sentir e agir. O trabalho sobre si pressupõe um procedimento de elucidação de quais são as “minhas” verdades e quais são opressivas e quais são libertadoras. Depois dessa espécie de exame crítico de si, é fundamental se perguntar qual a sua relação com as verdades, se crítica ou acrítica, se promotora de certa autonomia e amplitude da liberdade ou indutora de um comportamento servil, dogmático e opressor para si e para os outros.
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