O mais novo verbete da Enciclopédia Mulheres na Filosofia é sobre Gloria Anzaldúa. Nascida na fronteira México - Estados Unidos e autodeclarada chicana, Anzaldúa se aproxima dos movimentos chicano e feministas logo após sua formação como mestre em educação artística e literatura pela Universidade de Austin. É a partir do contato com tais movimentos que a autora identifica críticas a serem feitas a ambos e inicia seu processo de pensar a respeito da relação entre eles. Anos mais tarde, em seu livro mais famoso, Borderlands/La Frontera: The New Mestiza, Anzaldúa discorre sobre o contexto de formação e as tensões que envolvem a história da fronteira México-Estados Unidos. Ela chama atenção para a condição de dupla violência que sofrem as mulheres fronteiriças diante da situação em que se encontram, ao passarem por diversos tipos de experiências — atreladas ao trabalho, à cultura, à família e à religiosidade —, experiências essas que terminam por compor uma identidade que é heterogênea. A partir de uma revisita às histórias de seus antecedentes astecas, os quais, após a invasão espanhola formaram uma identidade híbrida que mistura traços mexicanos e espanhóis, se inicia um processo de “romper com as dualidades que aprisionam a identidade chicana ao ter que escolher entre uma ou outra cultura.”, caracterizado como uma tomada de consciência, o nascimento da identidade mestiça.
Leia agora mesmo o verbete no blog. https://www.blogs.unicamp.br/mulheresnafilosofia/filosofas/gloria-anzaldua/
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