“Assim, a guerra apaga toda ideia de propósito, mesmo a ideia dos propósitos da guerra. Ela apaga mesmo o pensamento de pôr fim à guerra”. (Simone Weil, L’Iliade ou le poème de la force)
Nascer e perecer em tempos de guerras mundiais impõe uma tarefa ao pensamento, uma tarefa que Simone Weil (1909-1943) enfrentou de corpo e alma, vivendo a dificuldade do pacifismo e o risco que ele implica de contribuir para o avanço das forças opressivas. Weil escreveu incansavelmente sobre a guerra, e foi muito além. De Descartes a Marx; do platonismo ao Bhagavad Gîta, a obra de Weil testemunha uma trajetória singular de ideias urgentes, que nos é apresentada no belo verbete de Fernando Rey Puente para o Blog Mulheres na Filosofia. Leia aqui.
Fernando Rey Puente é Professor Titular do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e professor colaborador da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE). É autor de Simone Weil et la Grèce (L’Harmattan, 2007); Exercícios de atenção: Simone Weil leitora dos gregos (PUC-Rio/Loyola, 2013); um dos organizadores de Simone Weil e a Filosofia (PUC-Rio/Loyola, 2011) e um dos editores de www.simoneweil.com.br
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