top of page

Resultados da Busca

1069 resultados encontrados com uma busca vazia

  • Descolonizando a Vênus

    O Próximo Conversas Feministas acontecerá no dia 23/06, terça-feira das 15h às 17h. Conversaremos com a pesquisadora Raísa Inocêncio sobre a Descolonização da Vênus. «Descolonizar a Vênus » é um projeto estético-político, de escrita em filosofia e artivismo, no qual a descolonização é tomada como uma pedagogia para pensar nosso lugar no mundo e nossa constituição de ser/estar face à realidade da cultura de violência e medo, resultante do processo histórico da colonização e escravização. Raísa Inocêncio é pesquisadora de doutorado e professora substituta (ano 2018-2022) na Universidade de Toulouse, articuladora em projetos de desenvolvimento internacional e artista da performance. Formada em filosofia na UFRJ, no programa Fundamentação Parque Lage, mestrado na Universidade de Toulouse e Coimbra. Atualmente faz uma pesquisa de campo sobre cosmologia erótica Yoruba. A mediação dessa conversa será realizada pela pesquisadora e artista Cristina Ribas, que é uma das líderes de nosso Grupo Epistemologias Afetivas Feministas. Para se inscrever entro em contato: epistemologiasfeministas@gmail.com Instagram @epistemologiasfeministas

  • O papel da filosofia nos estudos sobre as mulheres: a experiência do NEIM

    Considero esta live fundamental para aproximar as filósofas que trabalham e se interessam por questões de gênero, feminismo e demais estudos relacionados às mulheres do NEIM, o núcleo de estudos interdisciplinares sobre a mulher mais antigo do Brasil, fundado em 1983. Cecília Sardenberg falará sobre a a história da formação do NEIM, sua relação com a pós-graduação e o bacharelado em gênero e diversidade da UFBA, bem como sobre a importância teórica e prática do NEIM para os movimentos feministas hoje no Brasil. Maíra Kubík falará sobre o papel da filosofia no estudo sobre as mulheres. Por fim, procuraremos conversar a partir das perguntas feitas pelo público. Sobre as convidadas: Cecília Sardenberg é uma das fundadoras do NEIM é doutora em Antropologia Social pela Boston University. Professora do Departamento de Antropologia da Universidade Federal da Bahia atuando na graduação do Curso de Ciências Sociais, PPGNEIM e PPG-Antropologia). Área de atuação: Antropologia (Gênero e Epistemologia Feminista, Gênero e Desenvolvimento, Gênero e Mundo do Trabalho). Maíra Kubik é a atual coordenadora do NEIM, possui graduação em Comunicação Social – Habilitação Jornalismo pela PUC-SP e pós graduação em Gênero e Comunicação pelo Instituto de Periodismo José Martí, de Havana, Cuba. É mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP e Doutora em Ciências Sociais pela Unicamp, na linha de pesquisa de Estudos de Gênero, com doutorado sanduíche na Université Paris 7 – Diderot. É professora adjunta da área de Teorias Feministas, do Bacharelado em Gênero e Diversidade da FFCH/UFBA e pesquisadora do NEIM, na linha de Gênero e Poder, e do NEILS/PUC-SP. Áreas de atuação: teorias feministas, participação e representação política das mulheres. A live será transmitida no dia 23/06 às 16h na página do facebook da Rede. Acompanhe pelo link: https://bit.ly/2NkECEF

  • Uma análise normativa da raiva enquanto uma emoção moral

    LETÍCIA BELLO (UFSM) letticiasbello@hotmail.com http://lattes.cnpq.br/0612357130481209 Dissertação de mestrado Data prevista de defesa: 21/08/2021 Fonte da imagem: https://inthesetimes.com/images/made/images/Sanders_Blackwomen_850_567.jpg Se meu colega me desrespeita em um ambiente profissional simplesmente pelo fato de eu ser mulher e eu fico com raiva dele, é consenso que minha raiva é bem fundamentada. Aristóteles já define a raiva como uma resposta a uma ofensa causada ao sujeito ou a alguém do círculo de importância do sujeito. Compreendida dessa forma, a emoção não parece ser problemática, e grande parte da filosofia feminista concordaria que a raiva é uma emoção válida como resposta a casos de sexismo. Aristóteles, no entanto, adiciona o componente de retribuição intrínseco à emoção, isto é, além da raiva ser uma resposta a uma ofensa, ela é uma resposta acompanhada de um desejo de retribuição ao ofensor. A partir dessa definição, a filósofa Martha Nussbaum (2016) analisa a emoção e afirma que, por seu componente de retribuição, a raiva acaba por ser contraproducente para qualquer vítima de ofensas ou mesmo de injustiças. Se, por exemplo, quando eu sinto raiva do meu colega por ter me desrespeitado no trabalho, eu começo a planejar formas de me vingar dele, de o humilhar na frente do seu chefe, ou de fazê-lo perder seu emprego, esse componente retributivo tende a me deixar obsessiva e, em última instância, é muito provável que seja contraprodutivo para melhorar a minha condição no trabalho, na medida em que a minha busca por retribuição pode prejudicar minha seriedade no ambiente de trabalho, por exemplo. Para um olhar desatento, o debate sobre a raiva aparenta expressar uma polarização entre aquelas autoras que a defendem enquanto uma emoção moral e aquelas que acreditam que a raiva deve ser evitada para se ter uma vida virtuosa. Esse contraste no debate contemporâneo é pensado especialmente a partir da tese de Martha Nussbaum, que argumenta que a emoção é majoritariamente contraprodutiva e enfatiza sua necessidade de ser substituída por emoções mais generosas, como o perdão. Seguindo Nussbaum, muitas pensadoras atuais se dedicaram a estudar a raiva, a maioria delas pensando o debate a partir da análise de grupos sociais oprimidos, como é o caso de Amia Srinivasan (2017), de Céline Leboeuf (2018), de Myisha Cherry (2018), de Alessandra Tanesini (2019) e de Agnes Callard (2020). Martha Nussbaum é uma das filósofas que compreendem a raiva através de sua razão instrumental, ou seja, a filósofa analisa os efeitos da raiva na sociedade. Dentro dessa mesma categoria de análise, Céline Leboeuf (2018) argumenta que a raiva é, ao contrário, uma emoção instrumentalmente valiosa, na medida em que auxilia vítimas de injustiças a resistir à sua opressão. Leboeuf analisa casos de opressão racial e conclui que a raiva, mesmo com o componente de retribuição, é uma arma para que o indivíduo oprimido não internalize a narrativa racista que lhe é atribuída. Em conformidade com Leboeuf, existe uma vasta tradição de lutas antirracistas que usa a raiva como uma emoção essencial, como é o caso de Audre Lorde que, em seu célebre texto “The Uses of Anger” (1981), defende a raiva como uma resposta válida ao racismo que sofre, e que, ao aprender a expressar essa raiva, foi capaz de crescer enquanto mulher negra em ambientes sexistas e racistas. Além dessas autoras que analisam a raiva através de seus efeitos na sociedade, existe uma gama de filósofas que compreendem a validade da raiva como uma emoção em si mesma. Amia Srinivasan (2017) é uma dessas filósofas que argumentam a favor da emoção afirmando que, mesmo contraproducente como afirma Nussbaum, a raiva é apropriada na vida moral simplesmente por ser uma resposta cabível ao modo como o mundo é. Segundo a autora, quando eu sinto raiva do meu colega de trabalho, eu sou capaz de apreciar a injustiça que me foi feita, e dessa forma consigo, de fato, sentir o sexismo que me afeta socialmente. Para Srinivasan, é uma validade moral que o ser humano seja capaz de sentir as injustiças do mundo. Dentro desse debate ético-normativo sobre a raiva é possível destacar duas características importantes. Primeiro, a raiva pode ser uma emoção valiosa em si mesma. Macalester Bell (2009) afirma que uma pessoa de caráter virtuoso é aquela que ama o bom e odeia o mau, e afirma que a raiva é uma forma de odiar o mau. Dessa forma, a raiva, enquanto ódio à injustiça, é um traço virtuoso do indivíduo. Segundo, a raiva pode ser contraprodutiva para vítimas de injustiças. Se eu sei, por exemplo, que meu chefe é amigo íntimo do colega que me ofendeu, e sei de fato que eles costumam assistir futebol todos os domingos juntos, é muito provável que minha retribuição vá me prejudicar em relação ao meu chefe e, assim, prejudicar minha condição no trabalho. A minha raiva, então, apesar de parecer ser uma resposta cabível à situação, não irá melhorar a minha condição. A partir desse debate tão complexo e rico dentro da ética contemporânea, o presente trabalho sistematiza essas teses de forma que seja possível compreender o que cada autora está argumentando, a partir da divisão conceitual entre a validade instrumental da raiva e o valor da raiva em si mesma. Através dessa sistematização pretende-se possibilitar a análise de como o contexto político-social, especificamente a análise de grupos que são oprimidos por conta da raça e do gênero, tem implicação para o debate ético-normativo sobre a raiva. É notável que essas relações de dominado-dominante são centrais em muitos argumentos em relação à raiva enquanto uma emoção moral valiosa, desde Leboeuf que aborda como a raiva é essencial para pessoas negras que vivem em uma sociedade racista, até Callard que argumenta a partir da narrativa entre semitismo e nazismo. Por outro lado, nota-se também que Martha Nussbaum, ao argumentar que a raiva é uma emoção contraproducente em sua obra de 2016, não enfatiza o papel dedicado à raiva de transição como uma emoção instrumentalmente importante para grupos oprimidos, mas que em seu ensaio publicado recentemente em 2020, a autora indica que esse tipo de raiva possui um papel interessante na luta por libertação. O que todas as autoras parecem sugerir, e especialmente Nussbaum que argumenta acerca dos efeitos condenáveis da raiva retributiva e obsessiva, é que ao tirar seu componente retributivo, a raiva não parece tão condenável. Aristóteles já especifica que a raiva em si não é viciosa, mas que em sua forma livre de retribuição ela é virtuosa, ao passo que um sujeito que não sente raiva em frente a um desrespeito é um tolo. Nussbaum denomina essa raiva sem o desejo de retribuição como raiva de transição, e Leboeuf que, inicialmente não condena o componente retributivo, conclui afirmando que o sujeito com raiva deixa de lado a busca por vingança e a preocupação com seu próprio status e, em última instância, a raiva que inicia com o desejo de retribuição acaba por ter um papel similar ao que Nussbaum remete à raiva de transição. Srinivasan, ao falar sobre o componente de retribuição, sugere que a raiva contemporânea parece ter diferido da forma como os antigos compreendem a emoção, e que é muito comum hoje pensar na raiva sem o desejo de vingança. Bell também compreende a raiva enquanto um ressentimento, na medida em que aborda uma raiva virtuosa na concepção aristotélica, aquela raiva que não se entrega ao desejo de vingança. Cherry, de modo semelhante, separa o componente moral da raiva. Essas autoras, aparentemente, possuem divergências intensas, mas seus argumentos parecem convergir quando pensam na condenação ou contraprodutividade do desejo de retribuição que torna a raiva obsessiva e viciosa, ao mesmo tempo que parecem ter consenso também sobre pelo menos um tipo de raiva ter importância em determinados contextos sociais. É notável também que a maioria dessas autoras analisa a raiva a partir de contextos de injustiças sociais. Mesmo Nussbaum, ainda que de forma menos enfática, analisa a raiva de transição em Marthin Luther King e sua luta contra o racismo. O contexto social, especialmente os fenômenos de racismo e de sexismo, estão presentes de maneira muito intensa no debate ético-normativo sobre a raiva. A pergunta não é, portanto, se a raiva é uma emoção moralmente valiosa, e sim quais componentes da emoção são moralmente valiosos e em quais contextos a raiva é compreendida como uma emoção virtuosa. Através do debate estruturado pelas autoras Martha Nussbaum, Céline Leboeuf, Amia Srinivasan e Macalester Bell, pretende-se analisar quais componentes da raiva parecem ser moralmente desejáveis para uma vida moral e em quais contextos a emoção parece ser melhor apreciada como uma excelência moral. Bibliografia primária BELL, Macalester. Anger, Virtue and Oppression. In: TESSMAN, Lisa (org). Feminist Ethics and Social and Political Philosophy: Theorizing the non-ideal. Springer Science. New York: 2009. pp. 165-185. LEBOEUF, Céline. Anger as a Political Emotion: a Phenomenological Perspective. In: CHERRY, Myisha; FLANAGAN, Owen (org). The Moral Psychology of Anger. Rowman & Littlefield International, 2018.& Littlefield International, 2018. pp. 15-30. LORDE, Audre. The Uses of Anger: women responding to racism. Women's Studies Quarterly, Vol. 25, No. 1/2, pp. 278-285. New York, 1997. NUSSBAUM,‌ ‌Martha.‌‌ ‌Anger‌ ‌and‌ ‌Forgiveness:‌ ‌Resentment,‌ ‌Generosity,‌ ‌Justice.‌‌ ‌New‌ ‌York:‌ ‌Oxford‌ ‌university‌ ‌Press,‌ ‌2016.‌ SRINIVASAN, Amia. The Aptness of Anger. Londres: John Wiley & Sons Ltd, 2017 Bibliografia secundária CALLARD, Agnes. On Anger. Boston: Boston Critique, Inc: 2020. CHERRY, Myisha. The Errors and Limitations of our “Anger Evaluating” Ways. In: CHERRY, Myisha; FLANAGAN, Owen (org).The Moral Psychology of Anger. London: Rowman & Littlefield International Ltd, 2018. p. 49-68. TANESINI, Alessandra. Passionate speech: on the uses and abuses of anger in public debate. Royal Institute of Philosophy London Lecture, 2019. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=mgM3CM51h9U&t .............................................................................................................................................................. A coluna Em Curso divulga as pesquisas de pós-graduandas na filosofia para contribuir para a visibilidade das pesquisas de filósofas no Brasil. Quer publicar a sua pesquisa? Basta preencher o formulário. #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasOrg #emcursofilósofas #filosofasbrasil #raiva #emoção #moral #opressao #mulheresnapesquisaemcurso #autoras As informações sobre a pesquisa e a imagem divulgadas são de responsabilidade da autora da pesquisa.

  • Vaga de Doutorado no Centro de Pesquisa de Mulheres e Gênero na Noruega

    A PhD position is available at the Centre for Women´s and Gender Research, Faculty of Humanities, Social Sciences and Education. The position is affiliated with the research group Contemporary Gender Research (ConGender). The daily workplace will be at UiT, campus Tromsø. The Centre for women`s and gender research is a strategic university unit for building competence in gender research and on gender perspectives in research and education. The Centre is administered by the Faculty of Humanities, Social Science and Education, but its activities include and target all faculties. We aim to strengthen the identification and inclusion of gendered thematic across disciplines, among students and staff. The position is for a period of four years. The nominal length of the PhD program is three years. The fourth year is distrubuted as 25 % each year, and will consist of teaching and other duties for the Faculty. The objective of the position is to complete research training to the level of a doctoral degree. Admission to a PhD programme is a prerequisite for employment, and the programme period starts on commencement of the position. The PhD candidate shall participate in the faculty’s organized research training, and the PhD project shall be completed during the period of employment. Information about the application process for admission to the PhD programme, application form and regulations for the degree of Philosophiae Doctor (PhD) are available here. Para mais informações acesse: https://www.jobbnorge.no/en/available-jobs/job/186911/phd-fellow-in-gender-research-at-the-centre-for-womens-and-gender-research?fbclid=IwAR0W_FqghDkXqzlbwXL2gWP-I1i58oGXV0WLiGZVhxwOoIqP3wNwFjuvGh0

  • Novo verbete: Judith Butler

    “Somos desfeitos uns pelos outros. E, se não o somos, estamos perdendo alguma coisa.” Judith Butler Pergunta-se a alguém sobre quem são as filósofas de nosso tempo e a resposta provavelmente incluirá o nome de Judith Butler. Hoje professora de Universidade de Berkeley, na Califórnia, Butler se formou em filosofia em Yale, ocasião em que começou seus estudos sobre a recepção de Hegel na França do século XX. Ao então deparar-se com a obra de Simone de Beauvoir, encontrou a interlocução que buscava para gerar a obra que mudou o eixo do debate feminista: “Problemas de gênero: Feminismo e subversão da identidade”. Ali Butler analisa as categorias do desejo e do reconhecimento na construção do sujeito e argumenta que o gênero é uma questão de performance, embora ainda assim ele imponha aos corpos, por sua materialidade, a marca da discriminação. Mas Butler vai muito além de Problemas de gênero. As relações entre sujeito e alteridade desenvolvem-se em sua trajetória em temas que vão do neo-liberalismo e da violência de estado à questão judaica e à guerra, passando pelo luto e pela precariedade… Descubra mais sobre as ideias dessa filósofa que incansavelmente examina a sua própria realidade no verbete escrito por Carla Rodrigues para o Blog Mulheres na Filosofia. Leia o verbete no blog. Carla Rodrigues é Professora da cadeira de Ética no Departamento de Filosofia da UFRJ, pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Filosofia (IFCS/UFRJ), onde vem se dedicando ao estudo do pensamento da filósofa Judith Butler. Foi contemplada com bolsa de produtividade do edital Jovem Cientista do Nosso Estado (Faperj, 2018/2020) com o projeto “Judith Butler: do gênero à crítica da violência de estado”. Coordena o projeto Epistemologias Feministas. É integrante do GT Filosofia e Gênero, do GT História das Mulheres na Filosofia e uma das fundadoras do GT Desconstrução, linguagem, alteridade, da ANPOF. É integrante da linha de pesquisa Gênero, raça e colonialidade, no PPGF. Coordena o laboratório Filosofias do tempo do agora, catalogado no Diretório de Núcleos de Pesquisa do CNPq. Doutora e mestre em Filosofia pela PUC-Rio, é autora de Duas palavras para o feminino: hospitalidade e responsabilidade. Sobre ética e política em Jacques Derrida. Rio de Janeiro: NAU Editora, 2013

  • As Multiplicidades de Carolina

    Grupo Epistemologias Afetivas Feministas convida para a Live "As Multiplicidades de Carolina", uma realização do Laboratório Antígona e o Instituto As Pensadoras. Hoje, quinta-feira às 17h @lab.antigona ✨Vem com a gente! @aspensadorasoficial @epistemologiasfeministas

  • Minicurso: Ecofeminismos e Epistemologia.

    Convidada: Profa. Dra. Emma Siliprandi Universidade Internacional da Andaluzia (Espanha) Mediadora: Profa. Rita de Cássia Fraga Machado (UEA) Data e Duração: 22 e 25 de Junho, das 14h às 15h30min (BSB). Inscrição*: ENCERRADAS Informações pelo e-mail: inscricoes.ecofeminismos@gmail.com Plataforma de Realização: Google Meet Vagas 245 com certificado emitido pela PROEXT/UEA. Total de Horas: 4h Realização: Núcleo de Extensão da Feira de Agroecologia e saberes com mulheres do Centro de Estudos Superiores de Tefé/Amazonas liderado pela profa. Dra. Rita de Cássia Fraga Machado. Objetivo: Enfocar aspectos teóricos da relação entre a agroecologia e os feminismos, chamando a atenção para as interfaces existentes entre esses movimentos e as dificuldades que existem para a sua plena integração na prática. Discutir conceitos teóricos e históricos que explicam esta realidade e permitem pensar em possíveis superações, reconhecendo as mulheres camponesas e indígenas como sujeitos políticos dessas mudanças. Tópicos a serem abordados: 1. Feminismos e, agroecologia e epistemologia; os desvios antropocêntricos, etnocêntricos e androcêntricos do pensamento ocidental. 2. Conceitos básicos desde uma perspectiva feminista: divisão sexual do trabalho, papéis sociais, estereótipos, identidades, normas e sanções de gênero; patriarcado, interseccionalidade. 3. Feminismo como teoria crítica e como movimento social; ecofeminismos e feminismos não-hegemônicos. 4. Agroecologia: princípios filosóficos e prática. 5. Sujeitos políticos e movimentos sociais feministas e agroecológicos. 6. Discussão de casos. Como dar mais relevância à participação das mulheres nos movimentos agroecológicos/ecofeministas? Metodologia: Aula expositiva (aprox. 50 min) e debate com participantes (40 min). Bibliografia: LEFF, E. Epistemologia ambiental. 5. ed., 1. reimpr. São Paulo: Cortez, 2010. Siliprandi, Emma. Mulheres e Agroecologia, transformando o campo, as florestas e as pessoas. Rio de Janeiro, Editora da UFRJ, 2015. Soler, Marta, Pérez Neira, David. Alimentación, agroecologia y feminismo: superando los três sesgos de la mirada occidental. In: Siliprandi, Emma & Zuluaga, Gloria. Género, agroecología y soberanía alimentaria. Barcelona, Icaria, 2014. pp 17-40. Zuluaga, Gloria et al (coord.). Agroecología en femenino, reflexiones a partir de nuestras experiencias. La Paz, SOCLA/CLACSO, 2018. Rosendo, D. Oliveira, F. A. G. Kuhnen, T. Carvalho, P. (org.) Ecofeminismos: Fundamentos Teóricos e Práxis Interseccionais. Rio de Janeiro, Editora Ape'ku, 2019. MACHADO, Rita de Cássia Fraga. Projeto de Pesquisa MULHERES DA FLORESTA E AGROECOLOGIA: OUTRAS EPISTEMOLOGIAS, aprovado pela Fundação de Amparo e Pesquisa do Amazonas (2020-2022). Quem Somos Emma Siliprandi é Eng. Agrônoma, Mestre em Sociologia, Doutora em Desenvolvimento Sustentável (Universidade de Brasília, Brasil/Universidad de Valladolid, Espanha).Desde 2011 é coordenadora do Módulo de Gênero do Curso de Mestrado/Doutorado em Agroecologia da Universidad Internacional de Andalucía (Espanha). Atualmente é oficial de agricultura da FAO, onde é responsável pelo secretariado da Iniciativa de Ampliação da Agroecologia, em conjunto com outros parceiros das Nações Unidas. CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/6403628624406517 Rita de Cássia Fraga Machado é ecofeminista, professora na Universidade do Estado do Amazonas e pesquisadora associada à ANPOF (Associação Brasileira de Pesquisadores em Filosofia) compõem o núcleo estruturante do GT de Filosofia e Gênero. Coordena o projeto de extensão Feira de Agroecologia com Mulheres e saberes na Floresta Nacional de Tefé, Amazonas Brasil. Tem diversas produções nos Estudos Feministas e livros. CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/8882999172098781 Durante o mini curso iremos sortear, com autógrafo digital dos organizadores, 10 livros Ecofeminismos: Fundamentos Teóricos e Práxis Interseccionais, haverá fins sociais no destino do valor será em favor dos grupos de mulheres que fazem parte do projeto de feiras e agroecologia com mulheres da Universidade do Estado do Amazonas.

  • Bolsas de Pós-Doutorado pela New Narratives

    Supported by the SSHRC Partnership Grant, Extending New Narratives in the History of Philosophy, postdoctoral fellows will conduct research related to the retrieval and recognition of philosophical works by women and individuals from other marginalized groups from the medieval period through to the early 20th century, as well as assist in activities aligned with the project. While we are currently developing the website for the precursor to this project to reflect this new project, some information about the new project objectives can be found at newnarrativesinphilosophy.net  The new project will extend many activities and develop new ones to cover not only the early modern period but also the medieval period, Renaissance, 18th, 19th and early 20th centuries (up to 1940). Two (2) post-doctoral positions are available for this academic year, to be held at one of the Partner institutions (SFU, Western, Guelph, McGill, Duke, Penn, Columbia, Monash, Sydney, Lyon-3, Nanterre, and Jyväskylä) : the two postdocs will not be appointed at the same institution. While Canadians will be able to be appointed to positions at non-Canadian institutions, non-Canadians can be appointed to positions only at Canadian institutions. The successful applicants will have a PhD in Philosophy (within the past five years), expertise in a period in the history of philosophy, and a demonstrated interest in research and pedagogy involving women thinkers and thinkers from other marginalized groups of that period. Experience with a range of digital media would also be helpful. Appointments will be for a period of 12 months, ideally September 1, 2020-August 31, 2021. However, because of the Covid-19 situation, and potential delays in securing necessary documentation (work permits, etc.), we are open to appointments that start as late as January 1, 2021. Salary: CAD $50,000/year + benefits. Please email completed applicationform, a letter of application, CV, description of a project to be worked on during the post-doc, and 3 letters of reference electronically to the ENN Management Committee at new_narratives@sfu.ca. Review of applications will begin 15 July 2020. Para mais informações acesse: http://www.newnarrativesinphilosophy.net/post-doctoral-fellowships.html

  • Primeira Live do Projeto dia 19/06!

    O nosso Projeto Uma Filósofa por Mês participa nesta sexta-feira, dia 19 de junho, às 17h00 da Live da Rede Brasileira de Mulheres Filósofas para compartilhar com o público um pouco das nossas descobertas sobre a filósofa medieval Hildegarda de Bingen. Falaremos dos nossos processos de pesquisa, coleta de material e desenvolvimento das temáticas em torno desta figura fascinante do século XII e suas inflexões e reflexos contemporâneos. São três as convidadas para esta conversa, todas integrantes do Grupo de estudos Germina e do presente Projeto: Ilze Zirbel. Pós-doutoranda em Filosofia pela UFSC. Doutora em Filosofia e mestra em Sociologia Política. É pesquisadora de teorias e do pensamento feminista. Camila Külkamp. Doutoranda em Filosofia pela UFSC. Mestra em Ciência Política e Especialista em Filosofia da Educação pela UFPA. Estuda o pensamento filosófico feminista.  Ingrid Meurer. Pesquisadora, mestra e doutoranda em Filosofia pela UFSC. Sua pesquisa, na área de ética e filosofia política, versa sobre mulheres filósofas, feminismos e questões de justiça, além de questões ambientais. A live tem curadoria de Janyne Sattler, professora do Departamento e do PPG em Filosofia na UFSC e coordenadora do Projeto. Acompanhe-nos nesta sexta-feira no canal da Rede no Youtube a partir das 17h00: https://www.youtube.com/watch?v=J9MGSpVfHms

  • Concluintes da Graduação em Filosofia no Brasil por Sexo (Licenciatura e Bacharelado): 2017

    Bem-vindos à Coluna do Quantas Filósofas? na Rede Brasileira de Mulheres Filósofas. Quantas Filósofas? é um projeto de extensão do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Seu objetivo é produzir dados sobre Filosofia e Mulheres no Brasil e mobilizar alunos de graduação para a redação e divulgação de verbetes sobre Filósofas. Essa coluna publica periodicamente gráficos baseados em dados oficiais sobre Filosofia e Mulheres no Brasil produzidos pelo Quantas Filósofas?. Gráficos são imagens que trazem muitas informações. Eles contam histórias de pessoas e instituições, eles nos informam para as nossas escolhas. Essa coluna pretende despertar a atenção aos gráficos, por isso não publica comentários ou análises. Quer pedir um gráfico? Escreva para quantasfilosofas@gmail.com #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasbrasil #quantasfilosofas #graduaçãoemfilosofia

  • Ações para diminuir assimetrias de gênero: prorrogação de prazos na revista Em Construção

    A Revista Em Construção: arquivos de epistemologia histórica e estudos de ciência, tendo em vista o momento de crise sanitária, política, econômica e social pelo qual passam as/os pesquisadoras/es brasileiras/os, torna pública a prorrogação dos prazos de recebimento de trabalhos para as duas chamadas de dossiês em aberto. Tal decisão, reflete o comprometimento do corpo editorial da Revista para com ações que visam a diminuição de assimetrias nas relações de gênero no meio acadêmico e editorial científico durante e, sobretudo, após a pandemia. Chamada de trabalhos para o Dossiê: Diásporas, Dissidências e Devastações O sistema mundo/colonial/capitalista/patriarcal/heteronormativo/cristão/militar promoveu devastações e produziu o mundo como o conhecemos (KILOMBA, 2019). Em outras palavras, o colonialismo forçou e continua promovendo o espalhamento, a obliteração e o genocídio dos povos que se encontram, como nos alerta Krenak (2019), na ‘periferia da humanidade’. Seus corpos e suas práticas - dissidentes da norma colonial - seguem resistindo enquanto sobrevivem e atravessam o fim do mundo como o conhecemos reconstituindo outra (s) existência (s). Este dossiê reunirá produções que se propõem a (re)construir outro pensamento e ação-política contra colonial e anti cisheteronormativa. O intuito é rompermos com uma ciência estanque que legitima e monopoliza o saber universal e eurocentrado enquanto desumaniza corpos a partir de concepções racistas e LGBTQfóbicas (COLLINS, 2019; GUEDES, 2017). Sabemos que os estudos da contra colonialidade vão muito além de um projeto acadêmico. No nosso entendimento, a contra colonialidade consiste também numa prática de oposição e intervenção que surgiu desde quando o primeiro sujeito colonial reagiu contra os desígnios imperiais do homem branco colonizador (GROSFOGUEL, 2011; MALDONADO-TORRES, 2016). E assim, os povos em diáspora e aqueles que se desviam da norma branca cisheteronormativa resistem às degradações ontoepistemológicas ocidentais (SILVA, 2014). Desta forma, propomos narrativas nos formatos de artigo acadêmico, resenha, relato de experiência e que versem sobre todas e quaisquer formas de saberes contra coloniais, seja a saúde, a educação, ciências humanas em geral, cosmologias indígenas e africanas, etc. Prorrogado o prazo para o envio de trabalhos: 07/09/20 Previsão da publicação: 01/2021 Para mais informações acesse: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/emconstrucao/index

  • Chamada para a IV Jornada do GEMF (Grupo de Escrita de Mulheres na Filosofia). Participe!

    O Grupo de Escrita de Mulheres na Filosofia (GEMF) convida todas a submeterem seus trabalhos para a sua IV Jornada até o dia 03 de agosto de 2020. O evento se dará em modalidade remota, no dia 17 de setembro de 2020, pela conta oficial da Sociedad Argentina de Analisis Filosófico (SADAF), em Buenos Aires. Com o apoio da Unesco, A IV Jornada promoverá a integração entre as redes de mulheres filósofas atuantes na América Latina, contando com palestras e debates de especialistas sobre o tema. As sessões de comunicação estão abertas para expositoras brasileiras e de outros países da América Latina, que poderão apresentar em português ou espanhol. Confira a chamada no site do GEMF (https://sites.google.com/view/gemf/not%C3%ADcias?authuser=0) e participe! A filosofia é algo que fazemos juntas!

Dúvidas? Escreva para filosofas.brasil@gmail.com

Quer receber as nossas notícias? Deixe aqui o seu e-mail:

  • facebook
  • twitter

©2024 por Rede Brasileira de Mulheres Filósofas

bottom of page