GT FILOSOFIA E GÊNERO
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- [HOJE] "Quem tem medo da ideologia de gênero?": Gisele Secco e Marcos Balieiro às 16:00hs
Integrando o ciclo de debates online em torno do lançamento do livro "Entre o Mito e a Política", Gisele Secco discute o texto de Marcos Balieiro intitulado "Quem tem medo da ideologia de gênero"com coordenação de Doramis Doria, hoje às 16:00hs. Confira a programação. #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasOrg #entreomitoeapolitica #ideologiadegenero #giselesecco #marcosbelieiro
- "Mi feminismo es un feminismo de la amistad, un feminismo de los vínculos que vamos trabando..."
http://ruda.gt/rita-segato-es-un-equivoco-pensar-que-la-distancia-fisica-no-es-una-distancia-social/
- Agamben sendo Agamben: o filósofo e a invenção da pandemia
Parceiras da Rede Brasileira de Mulheres Filósofas, compartilho com vocês a minha crítica aos textos de Giorgio Agamben dedicados ao tema do coronavírus, publicados entre fevereiro e abril de 2020. A tese com a qual Agamben inaugura as suas reflexões é a de que a epidemia é “uma invenção”. Baseado nos relatórios do Consiglio Nazionale dele Richerche – segundo os quais apenas 4% dos pacientes teriam necessidade de hospitalização, enquanto a maioria da população teria sintomas leve como os da gripe – o filósofo vem a público defender que as medidas de emergência adotadas pelas autoridades italianas para o combate a uma “suposta” epidemia são “frenéticas, irracionais e totalmente imotivadas”. Não foram poucas as críticas que Agamben recebeu nos dias que se seguiram à publicação de “A invenção de uma epidemia”, e não apenas na Itália. Acadêmicos, jornalistas, profissionais de áreas diversas em jornais, revistas e nas redes sociais argumentaram contra a tese da “invenção” e acusaram a irresponsabilidade do filósofo no tratamento do tema do distanciamento social (“lunático” obscurantista” “delirante”, é o que lemos por aí). Quem esperava (como eu) que ele revisse a sua posição em função do aumento veloz dos casos de contágio e morte, bem como diante do colapso do sistema de saúde italiano, frustrou-se. Nos artigos seguintes, ele não apenas não revê a tese da “invenção” como passa a criticar duramente a sociedade italiana pela docilidade com a qual aceita as restrições de liberdades impostas pelo distanciamento social. Em "Agamben sendo Agamben: o filósofo e a invenção da pandemia" eu procuro argumentar que embora as reflexões do filósofo italiano estejam causando espanto – até pelas semelhanças entre aspectos do seu discurso com o de Jair Bolsonaro –, devemos reconhecer que a sua posição sobre a crise do coronavírus é perfeitamente coerente com a sua obra, especialmente com o esquema desenhado por ele para explicar a afinidade entre o biopoder e o estado de exceção. Agamben está sendo Agamben. O esquema já estava pronto, ele apenas o aplicou ao caso. O resultado: uma análise que chega às raias do rompimento com a verdade factual, desconectada das demais ciências, arrogante com a sociedade italiana e que não tem sensibilidade para os impactos da pandemia nas camadas sociais mais vulneráveis da população. Sabemos que o narcisismo não é algo raro entre filósofos, tantas vezes menos preocupados em compreender o mundo do que em corroborar a própria filosofia. A filosofia não precisa ser assim. O filósofo não precisa retirar-se da cidade para o Olimpo, para o céu das ideias ou para uma cabana na floresta. Tampouco precisa negar a sua humanidade (e a dos outros) para ser crítico. Para quem tiver interesse, segue o texto completo publicado no Blog da Boitempo. https://blogdaboitempo.com.br/2020/05/12/agamben-sendo-agamben-o-filosofo-e-a-invencao-da-pandemia/?fbclid=IwAR2GPyYQXlWMlX8Dk5s7laiC6FXinBe3rAJV87lx9BcrcqUpl2vTPh53rQs PS: A Boitempo reuniu os textos de Agamben em Reflexões sobre a peste: ensaios em tempos de pandemia, com tradução de Isabella Marcatti e prefácio de Carla Rodrigues. O meu texto foi escrito antes de eu ter acesso ao prefácio da minha colega e parceira Carla Rodrigues. De qualquer modo, não se faz filosofia sem dissenso pela simples razão de que o pensamento morre na ausência das diferenças.
- A divisão sexual do trabalho e a sub-representação das mulheres na política
Camyla Galeão de Azevedo Mestra em Direito, Políticas Públicas e Desenvolvimento Regional (PPGD/CESUPA). Advogada. Integrante do Grupo de Pesquisa (CNPq): Filosofia Prática: Investigações em Política, Ética e Direito. Loiane Prado Verbicaro Professora da Faculdade de Filosofia e do Programa de Mestrado em Filosofia da Universidade Federal do Pará. Líder do Grupo de Pesquisa (CNPq): Filosofia Prática: Investigações em Política, Ética e Direito. Ao longo da nossa trajetória, encontramos pela vida vários filhos acadêmicos que se tornam amigos. Os laços acadêmicos envolvem também uma parceria de amizade, carinho e afeto. A Camyla Galeão se encaixa tão bem nessa descrição. Tive a alegria de orientá-la no mestrado com o tema da dissertação “Mulheres na política formal e a divisão sexual do trabalho: retratos da sub-representação na política do Estado do Pará”, que em breve será publicada em forma de livro. Camyla coordenou em Belém, por dois anos, um importante grupo de estudos feministas, participou de vários eventos nacionais e internacionais, com diversas publicações em revistas qualificadas, sempre preocupada em, coletivamente, refletir sobre as desigualdades impostas pela divisão sexual do trabalho e suas consequências à sub-representação da mulher na política. O presente texto traz algumas reflexões que desenvolvemos em parceria para apresentação no Foro Internacional “Rusia y Iberoamérica en el mundo globalizante: historia y perspectivas”, apresentado na Universidade de São Petersburgo em setembro de 2019. O texto trata sobre a concepção aristotélica de cidadania, a divisão sexual do trabalho e seus reflexos na sub-representação das mulheres na política. Nossas reflexões partem do conceito de cidadania clássica desenvolvido por Aristóteles (2009), na obra A Política. Cidadão era aquele que governava e era, ao mesmo tempo, governado. E isso era restrito a apenas a uma parcela da sociedade. As mulheres não eram consideradas cidadãs. Para ser cidadão e ter igualdade era imprescindível ser um indivíduo do sexo masculino, de ascendência conhecida, patriarca, guerreiro e dono do trabalho de outrem (escravos). O mesmo ocorria na res publica romana (POCOCK, 2013). Os requisitos relacionados ao gênero, classe e raça eram condições estruturantes para que um indivíduo pudesse ser cidadão e, ao mesmo tempo, governar e ser governado. Esses requisitos sobreviveram ao longo do tempo, persistindo na cultura ocidental por mais de dois mil anos. Até hoje, não nos livramos totalmente desses requisitos. Esse conceito clássico de cidadania promove uma rigorosa separação entre o público e o privado, entre a polis e a oikos. A casa é espaço das mulheres e dos escravos. A política é espaço reservado para os cidadãos. O trabalho das mulheres e dos escravos satisfazem as necessidades básicas do cidadão, concedendo-lhe tempo livre para se dedicar às relações políticas com os outros cidadãos, os seus iguais. À luz dessa compreensão, os homens adultos nascem com o ímpeto político, mas são absolutamente estranhos aos cuidados domésticos. A política clássica implica, portanto, em uma fuga da oikos. Para exercer a sua liberdade de ser cidadão, o indivíduo deveria se emancipar das suas relações privadas para dedicar-se à política. E aí reside o conceito de liberdade dos antigos tal como proposto por Benjamin Constant. Para os antigos, ser livre é atuar politicamente, deliberando e decidindo sobre a condução da coisa pública, diferentemente da compreensão moderna de liberdade que se refere à não intervenção do Estado. Nesse sentido, ser livre para os antigos consistia em participar da política. Ser livre para os modernos significa não ser submetido senão à lei (CONSTANT, 1819). Importante pontuar o impacto dos arranjos privados e da divisão sexual do trabalho no âmbito público e político, afinal “o pessoal é político”. O slogan tem chamado atenção para o fato de que as condições da vida pessoal impactam na vida pública e vice-versa. Sem igualdade nos espaços domésticos dificilmente haveria igualdade nos espaços públicos. Segundo Carole Pateman (2018), a dicotomia existente entre o espaço público e o espaço privado ocupa um papel central na teoria feminista. Segundo as principais críticas a essa cisão, a separação entre o âmbito público e o privado e, consequentemente, a criação de estereótipos e lugares para cada gênero, acaba por provocar inúmeros impactos e obstáculos à participação das mulheres na política. Mesmo sendo a maioria da população e a maior parte do eleitorado brasileiro e com nível superior, a participação das mulheres na política é significativamente menor que a dos homens. De acordo com dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, online, 2018), através da pesquisa “Estatísticas de Gênero – indicadores sociais das mulheres no Brasil” (2018), o Brasil é o último país da América do Sul em presença feminina na Câmara dos Deputados. Dentre as 190 nações pesquisadas, o Brasil ocupa 152ª posição no ranking mundial de participação das mulheres na política. O primeiro lugar no ranking é preenchido por Ruanda (61,3% da política é composta por mulheres), seguido por Cuba (48,9% composta por mulheres), Suécia (43,6%) e Argentina (38,1%). Em apenas 27 de 187 países, as mulheres correspondem um terço ou mais de vagas de candidatos. Nas eleições de 2018, de acordo com dados oficiais divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral – TSE, 68,4% dos candidatos eram do sexo masculino, enquanto apenas 31,6% das candidaturas eram formadas por mulheres. Com relação ao cargo de Presidente do Brasil, apenas 0,02% das candidaturas eram formadas por mulheres. Para o cargo de Governador dos Estados, apenas 0,33% das candidaturas eram formadas por mulheres. Entre as candidatas ao cargo de Senador a representação foi de apenas 0,68%. Com relação ao cargo de Deputado Federal e Estadual, a candidatura de mulheres representou 30,06% e 62,41%, respectivamente (TSE, online, 2019). A despeito desse cenário, nas eleições de 2018, o eleitorado brasileiro se demonstrou predominantemente feminino, representando 52,5% contra 47,4% dos eleitores masculinos. Com relação ao gênero e nível de formação, verificou-se que 60,8% era formado por mulheres com ensino superior completo contra 39,17% do eleitorado composto por homens com ensino superior completo (TSE, online, 2019). Há uma constante dualidade entre o público e o privado que produz reflexos para os diversos âmbitos da vida. Compreender como se desenhou essa fronteira no pensamento e nas normas políticas permite expor o seu caráter histórico e revelar suas implicações diferenciadas para mulheres e homens (BIROLI; MIGUEL, 2014). Uma das consequências proveniente da atribuição do âmbito privado para as mulheres personifica-se através da divisão sexual do trabalho, desencadeando a baixa participação das mulheres na política. A posição das mulheres nas relações de trabalho está no cerne das formas de exploração que caracterizam a dominação de gênero e a própria presença do patriarcado. Nesta seara, afirma-se que a distinção entre trabalho remunerado e não remunerado é um ponto central na separação entre espaços de poder. Ademais disso, com a crescente inserção das mulheres no mercado de trabalho, a estrutura nuclear da família vem se alterando profundamente. Se antes o salário do marido representava o verdadeiro “ganha pão”, nas palavras de Carole Pateman (1999), atualmente boa parte das famílias têm por sustento a renda advinda do trabalho da mulher. Entretanto, além de trabalhar de forma remunerada no mercado de trabalho, a mulher ainda tem de arcar com as atividades domésticas do lar, por lhe serem naturalmente impostas. O trabalho remunerado não a exime de realizar as tarefas domésticas do lar. A mulher é a principal responsável pela sua casa, pela alimentação, limpeza, cuidado com as roupas e, principalmente, pelos filhos. Por ser a principal responsável pelo lar e ainda trabalhar de forma remunerada no mercado de trabalho, ela acaba por exercer duplas ou triplas jornadas de trabalho, uma vez que ao voltar do trabalho, tem de assumir o trabalho doméstico. Pesquisa realizada por Natalie Itaboraí demonstra que as mulheres gastam muito mais tempo de atividades domésticas se comparado aos homens e o número de horas trabalhadas eleva-se ainda mais se a mulher for casada e tiver filhos (ITABORAÍ, 2017). Vivendo com sobrecarga de trabalho, as mulheres submetem-se a rotinas pesadas, tendo menos tempo para realizar atividades que estejam fora do seu âmbito privado. A mulher que concilia o trabalho remunerado com os afazeres domésticos não possui estrutura e apoio em seu lar que proporcionem o suporte necessário à uma participação política qualificada. A falta de tempo e renda impedem também que a mulher construa suas redes de contato para ingressar na política, pois para alcançar lugares de poder dentro do sistema político, faz-se necessária construção de uma significativa rede de contato que ampliaria “as possibilidades de construção de uma carreira política e mesmo de acesso a movimentos e espaços de organização coletiva” (BIROLI, 2018, p. 48). A partir da atribuição naturalizada de certas tarefas às mulheres, como as atividades relativas à economia do cuidado, elas permanece mais circunscritas ao espaço privado. Trata-se de um efeito deletério da concepção de cidadania clássica que, a despeito dos avanços e mudanças formais no acesso à igualdade política, ainda não é capaz de implementar uma verdadeira simetria na divisão sexual do trabalho. Persiste a naturalização dos papéis de gêneros. Essa persistente dicotomia acaba por reforçar inúmeras consequências como a desigualdade de renda, as duplas e triplas jornadas de trabalho, bem como a falta de tempo e de condições sociais e financeiras para que a mulher adentre e permaneça no espaço e campo político que, segundo o sociólogo Pierre Bourdieu, apresenta uma série de complexidades e dificuldades de acesso e permanência das mulheres a um espaço ocupado historicamente por homens. Esses fatores acabam por promover inúmeros obstáculos e a diminuição da participação das mulheres na política. Para a afirmação de um projeto de sociedade democrática e de igualdade entre os gêneros, é necessário abandonar a visão de que a esfera privada e a esfera pública correspondem a “lugares” e “tempos” distintos na vida dos indivíduos. É necessário tratar ambos os espaços como um complexo diferenciado de relações, de práticas e de direitos, que estão permanentemente interligados, uma vez que os efeitos das relações de poder e dos direitos garantidos em uma esfera são sentidos na outra. Definitivamente, não há democracia se não forem desafiadas todas as hierarquias: de classe, de raça, de gênero, incluindo as hierarquias presentes na esfera doméstica, nos locais de trabalho e nos espaços de poder, e todas as estruturas persistentes de dominação de um grupo sobre outro. #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasOrg #filosofaemquarentena #divisaosexualdotrabalho #sub-representaçãodamulhernapolitica REFERÊNCIAS ARISTÓTELES. A Política. Tradução: Nestor Silveira Chaves. 2ª ed. São Paulo: Edipro, 2009. BIROLI, Flávia. Gênero e Desigualdades: os limites da democracia no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2018. BORDIEU, Pierre. O Campo Político. Brasília: Revista Brasileira de Ciência Política, n°05. 2011. CONSTANT, Benjamin. Da liberdade dos antigos comparada à dos modernos. Disponível em: http://caosmose.net/candido/unisinos/textos/benjamin.pdf. ITABORAÍ, Nathalie Reis. Mudanças nas Famílias Brasileiras (1976-2012): uma perspectiva de classe e gênero. Rio de Janeiro: Garamond, 2017. MIGUEL, Luis Felipe; BIROLI, Flávia. Feminismo e Política: uma introdução. São Paulo: Boitempo, 2014 PATEMAN, Carole. El Desorden de las Mujeres: democracia, feminismo y teoria política. 1ª ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Prometeo Libros, 2018. PATEMAN, Carole. Participação e Teoria Democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. POCOCK, J.G.A. Cidadania, Historiografia e Res Publica: Contextos do pensamento político. Coimbra: Almedina, 2013.
- Curso On line: As Pensadoras ABERTAS INSCRIÇÕES - TURMA 3
AS PENSADORAS – 1ª. EDIÇÃO EMENTA Durante o desenvolvimento do curso de introdução aos feminismos, de março e abril de 2020, sentiu-se a necessidade de conhecer e aprofundar o pensamento de inúmeras e importantes pensadoras. Assim, escolheu-se algumas delas para a realização de um curso, visto queconsideramos importante conhecer e estudar o seu pensamento e suas teorias através de suas obras e textos Umas das pontuações desse curso é sobre a voz dessas importantes pensadoras, a voz da sua liberdade e dos seus pensamentos, pois, quando uma mulher é silenciada, ela é oprimida, e a opressão mina suas forças. A escrita é liberdade para as mulheres, e a obra escrita e pensada é liberdade! Fazer uma análise crítica, ter ideias e divulgá-las é necessário diante de uma história que as silencia. É libertador para qualquer mulher estudar outras mulheres e tê-las como referência em seu cotidiano acadêmico, geralmente marcado pela epistemologia machista. Portanto, o curso pretende conhecer, aprofundar e divulgar a obra de importantes pensadoras para a história do pensamento e para os feminismos. OBJETIVOS O curso pretende aprofundar algumas das principais obras das pensadoras, em âmbito global, escolhidas para a primeira edição. Na perspectiva do pensamento crítico, histórico e suas conexões feministas, pretendemos contribuir para a ampliação do conhecimento construído por mulheres. Esse curso também tem um objetivo de solidariedade feminista. O dinheiro arrecadado da taxa de inscrição será destinado à Associação de mulheres do Médio Solimões – AMIMSA – para a compra de 100 cestas básicas e material de higiene para as aldeias em situação de maior vulnerabilidade social do médio Amazonas. A etnia a que serão destinados os materiais será Madijá Kulina do Rio Juruá/Médio Amazonas. INFORMAÇÕES GERAIS Oferta: Grupo de Pesquisa e Extensão Feminismos e Amazônia do CEST/UEA – As Manas. Carga Horária: 40h – com certificação. Total de Aulas:12 – 2 x por semana ATENÇÃO: TURMA 1* (encerradas)- Segundas feiras, das 18h às 21h e quintas feiras, das 18h às 21h. TURMA 2** (aguardando confirmações) Terças feiras, das 8h30 às 11h30 e sextas feiras, das 8h30 às 11h30. TURMA 3*** (ABERTAS): às quartas feiras das 18h às 21h e aos sábados das 16h às 19h, a partir de (1) primeiro de Julho de 2020. ACESSAR FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Modalidade: Ead – pela plataforma Google meets. Vagas: 240* se ultrapassarmos as vagas abriremos outra turma. Formulário de Inscrição: clique aqui. Período da Inscrição: de 08 de Maio a 11 de Maio de 2020. Informações complementares : pensadoras.online@gmail.com Coordenação Curso: Profa. Dra. Rita de Cássia Fraga Machado (UEA). Corpo Docente: Amanda Castro Motta (FURG)/ Ilze Zirbel (UFSC)/ Halina Leal (FURB)/ Rita de Cássia Machado (UEA)/ Carla Rodrigues (UFRJ)/ Daniela Rosendo (UFSC)/ Yara Frateschi (UNICAMP)/ Loiane Prado Verbicaro (UFPA)/ Janyne Satter (UFSC)/ Lia Barbosa (UECE) / Silvana Ramos (USP)/ Susana Castro (UFRJ). Equipe Organização: Profa. Marília de Almeida Silva (IFAM/Tefé)/ Carla Pantoja (Bolsista UEA/FAPEAM)/ Luyandria Farias Balbino (Bolsista Proext/UEA). PARCERIAS Rede Brasileira de Mulheres Filósofas; Instituto Mana (Amazonas) e AMIMSA - Associação de Mulheres Indígenas do Médio Amazonas e Universidades, Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Amazonas IFAM/ Campus Tefé, Feira de Agroecologia e Mulheres de UEA/Tefé Amazonas. CRONOGRAMA CURSO DA TURMA 1 (*) Aula Inaugural - As Pensadoras - Dra. Silvana Ramos (USP) – 25/05 Aula 01 –Rosa Luxemburgo – Dra. Rita Machado (UEA) – 28/05 Aula 02 – Silvia Rivera Cusicanqui – Dra. Lia Barbosa (UECE)– 01/06 Aula 03 – Judith Butler – Dra. Carla Rodrigues (UFRJ) – 04/06 Aula04 – Lélia Gonzáles – Dra. Amanda Castro Motta (FURG)- 15/06 Aula 05 – Nancy Fraser – Dra. Yara Frateschi (UNICAMP)- 18/06 Aula 06 – Seyla Benhabib– Dra. Loiane Prado Verbicaro (UFPA) - 22/06 Aula 07 – Margaret Cavendish – Dra. Janyne Sattler (UFSC) – 25/06 Aula 08 - Vandana Shiva – Dra. Daniela Rosendo (UFSC) - 29/06 Aula 09 - Carol Gilligan – Dra. Ilze Zirbel (UFSC) – 02/07 Aula 10 - bell hook – Dra. Halina Leal (FURB) – 06/07 Aula de encerramento convidada Profa. Dra. Susana Castro Castro (UFRJ) - 09/07 CRONOGRAMA CURSO DA TURMA 2 (**) Aula Inaugural - As Pensadoras - Dra. Carla Damião (UFG) – 02/06 Aula 01 – Silvia Rivera Cusicanqui –Dra. Lia Barbosa (UECE) – 05/06 Aula 02 –Rosa Luxemburgo – Dra. Rita Machado (UEA) – 09/06 Aula 03 – Judith Butler – Dra. Carla Rodrigues (UFRJ) – 12/06 Aula 04 – Lélia Gonzáles – Dra. Amanda Castro Motta (FURG)- 16/06 Aula 05 – Nancy Fraser – Dra. Yara Frateschi (UNICAMP)- 19/06 Aula 06 – Seyla Benhabib– Dra. Loiane Prado Verbicaro (UFPA) - 23/06 Aula 07 – Margaret Cavendish – Dra. Janyne Sattler (UFSC) – 26/06 Aula 08 - Vandana Shiva – Dra. Daniela Rosendo (UFSC) - 30/06 Aula 09 - Carol Gilligan – Dra. Ilze Zirbel (UFSC) – 03/07 Aula 10 - bell hook – Dra. Halina Leal (FURB) – 07/07 Aula de encerramento convidada Profa. Dra. Susana Castro Castro (UFRJ) - 10/07 CRONOGRAMA CURSO DA TURMA 3 ( INÍCIO 1 JULHO)*** Aula Inaugural - As Pensadoras - Dra. Rita de Cássia Machado (UEA) – 01/07 Aula 01 – Silvia Rivera Cusicanqui –Dra. Lia Barbosa (UECE) – 04/07 Aula 02 –Rosa Luxemburgo – Dra. Príscila Teixeira Carvalho (UFRJ) – 08/07 Aula 03 – Judith Butler – Dra. Carla Rodrigues (UFRJ) - 11/07 Aula 04 – Lélia Gonzáles – Dra. Amanda Castro Motta (FURG)- 15/07 Aula 05 – Nancy Fraser – Dra. Yara Frateschi (UNICAMP)- 18/07 Aula 06 – Seyla Benhabib– Dra. Loiane Prado Verbicaro (UFPA) - 22/07 Aula 07 – Margaret Cavendish – Dra. Janyne Sattler (UFSC) – 25/07 Aula 08 - Vandana Shiva – Dra. Daniela Rosendo (UFSC) - 29/07 Aula 09 - Carol Gilligan – Dra. Ilze Zirbel (UFSC) – 01/08 Aula 10 - bell hook – Dra. Halina Leal (FURB) - 05/08 Aula de encerramento convidada Profa. Dra. Susana Castro Castro (UFRJ) – 08/08 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS DO CURSO ALVARENGA, M. S.; TAVARES, M. T. G.; MACHADO, R. C. F. Rosa Luxemburgo, Mulheres, Liberdade e Revolução. Historiae (impresso), v. 10, 2019, p. 7-12. BUTLER, Judith. Vida precária. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. Cap. "Violência, luto e política", Disponível em: BENHABIB, Seyla. El ser y el outro en la ética contemporanea: feminismo, comunitarismo y posmodernismo. Barcelona: Ed. Gedisa, 2006. ______; BUTLER; CORNELL, Drucilla; FRASER, Nancy. Debates Feministas: um intercâmbio filosófico. São Paulo: UNESP, 2018. ______; CORNELL, Drucilla. Feminismo como crítica da modernidade. Releitura dos pensadores contemporâneos do ponto de vista da mulher. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1987. CAVENDISH, Margaret. Observations upon Experimental Philosophy.Eileen O'Neill (ed.). Amherst: Cambridge University Press, 2003. ______. O Mundo Resplandecente. Tradução e notas de Milene Cristina da Silva Baldo. 1a edição eletrônica. Pontes Gestal - SP: Plutão Livros, 2019. ______. Una mente propria: selección de Cartas sociables y Discursos femeninos. Tradução de María del Carril. Buenos Aires: Mardulce Editora, 2019. FRASER, Nancy. Que é Crítico na Teoria Crítica? O argumento de Habermas e o Gênero. In: BENHABIB, Seyla ; CORNELL, Drucilla. Feminismo Como Crítica da Modernidade. Rio de janeiro: Rosa dos Tempos, 1987. pp. 38-65. ______. Da redistribuição ao Reconhecimento. Dilemas da Justiça na era pós-socialista. In: Democracia hoje. Novos Desafios para a teoria democratica contemporânea. Souza, J. (Org.). Brasilia, UNB, 2001. ______. ARRUZZA, C.; BHATTACHARYA, T. Feminismo para os 99%: um manifesto. São Paulo: Boitempo, 2019. GILLIGAN, Carol. Uma voz diferente. Psicologia da diferença entre homens e mulheres da infância à fase adulta. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1982. (Ou a versão portuguesa: Teoria psicológica e desenvolvimento da mulher. Lisboa : FCG, 1997.) GONZALES, Leila. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: Revista Ciências Sociais Hoje, ANPOCS, 1984. Disponível em: file:///C:/Users/Amanda/AppData/Local/Temp/RACISMO+E+SEXISMO+NA+CULTURA+BRASILEIRA.pdf ______. Para as minorias, tudo como dantes. In: Lua Nova: Revista De Cultura e Política. 1985. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451985000100011&lng=pt&nrm=iso HOOKS, bell. Teoria Feminista: da margem ao centro. 1ª. ed. 1994. Tradução Rainer Patriota. – São Paulo: Perspectiva, 2019. _________. Ensinando a Transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução Marcelo Brandão Cipolla. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Editora Martins Fontes: 1994; WMF, 2017. _________. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. Tradução Bhuvi Libânio. 6ª. ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2019. (originalmente publicado em 2000) KUHNEN, Tânia Aparecida. A ética do cuidado como alternativa à ética de princípios: divergências entre Carol Gilligan e NelNoddings. ethic@ - AninternationalJournal for Moral Philosophy. Florianópolis, v. 9, n. 3, p. 155-168, set. 2010. ISSN 1677-2954. Disponível em: . Acesso em: 01 maio 2020. ______. A ética do cuidado como teoria feminista. Anais do III Simpósio Gênero e Políticas Públicas, Universidade Estadual de Londrina, 27 a 29 de maio de 2014 GT10 - Teorias Feministas – Coord. Márcio Ferreira de Souza e Silvana Mariano. Disponível em: LUXEMBURGO, Rosa. Rosa Luxemburgo Textos escolhidos, vol. I (1899-1914) Textos escolhidos, vol. II (1914-1919) Cartas, vol. III. Isabel loureiro (Org.). São Paulo: Editora Unesp, 2011. MACHADO, R. C. F.; ANDRADE, E. Luxemburgo, Rosa. Reforma ou Revolução?. Fonte: 'social reformorrevolution', by Rosa Luxemburg, militantpublications, London, 1986 (no copyright).Historiae (impresso), v. 10, p. 171-185, 2019. MIES, Maria; SHIVA, Vandana. Ecofeminismo. Lisboa: Instituto Piaget, 1997. RIVERA-CUSICANQUI, Silvia. Miradas ch'ixi desde la historia andina. Buenos Aires: Tinta Limón, 2015. RIVERA-CUSICANQUI, Silvia. Oprimidos, pero no vencidos. Bolívia: Hisbol, 1986. RODRIGUES, Carla. Judith Butler. Disponível em:< https://www.blogs.unicamp.br/mulheresnafilosofia/judith-butler/> ROSENDO, Daniela et al (org.). Ecofeminismos: Fundamentos teóricos e práxis interseccionais. Rio de Janeiro: Ape’Ku, 2019. SHIVA, Vandana. Monoculturas da Mente: perspectivas da biodiversidade e da biotecnologia. São Paulo: Gaia, 2003. UMA MULHER DE LUTA. Lelia Gonzalez. Disponível em: http://www.mulheresnegras.org/lelia.html QUEM SOMOS: 1. AMANDA MOTTA CASTRO é professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande/FURG e docente do Departamento de Educação da mesma instituição. Doutora em Educação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos/UNISINOS; foi bolsista CAPES durante (2009-2015). Realizou Estágio de doutoramento na Universidad Autonoma Metropolitana del México - UAM, no departamento de Antropologia. Trabalha com os seguintes temas de pesquisa: Feminismo, Educação Popular, Arte Popular e desigualdades sociais. Lattes: http://lattes.cnpq.br/3449473426395924 2. CARLA MILANI DAMIÃO é professora associada na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal de Goiás, dos Programas de Pós-Graduação em Filosofia (PGFIL) e Arte e Culturas Visuais (PPGACV) na mesma Universidade. Publicou e organizou livros, sendo o último Estéticas Indígenas. Atua principalmente na área de Estética e Filosofia da Arte e participa com entusiasmo das discussões feministas como membro fundadora do GT de Filosofia e Gênero da ANPOF. Lattes: http://lattes.cnpq.br/2366404598683251 3. CARLA RODRIGUES é professora da cadeira de Ética no Departamento de Filosofia da UFRJ, pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Filosofia (IFCS/UFRJ), onde vem se dedicando ao estudo do pensamento da filósofa Judith Butler. Foi contemplada com bolsa de produtividade do edital Jovem Cientista do Nosso Estado (Faperj, 2018/2020) com o projeto "Judith Butler: do gênero à crítica da violência de estado". É integrante do GT Filosofia e Gênero, do GT História das Mulheres na Filosofia e uma das fundadoras do GT Desconstrução, linguagem, alteridade, da ANPOF. É integrante da linha de pesquisa Gênero, raça e colonialidade, no PPGF. Coordena o laboratório Filosofias do tempo do agora, catalogado no Diretório de Núcleos de Pesquisa do CNPq. Doutora e mestre em Filosofia pela PUC-Rio. Lattes: http://lattes.cnpq.br/1849437854243808 3. DANIELA ROSENDO é Doutora e Mestra em Filosofia (UFSC) e Graduada em Direito (Univille). Com experiência no terceiro setor e na docência/coordenação no ensino superior, atualmente realiza estágio pós-doutoral no Programa de Pós Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina e se dedica a um projeto de educação popular ecofeminista. Lattes: http://lattes.cnpq.br/6194417517821583 4. HALINA MACEDO LEAL é Bacharel em Filosofia pela UFRGS (1998), Mestre em Filosofia pela UFSC (2001) e Doutora em Filosofia pela USP (2005), com estágio na Universidade de Stanford, Califórnia. Possui Pós-Doutorado em Filosofia pela UNIOESTE (2014). Professora da FURB e líder do GENERA - Grupo Interdisciplinar de Pesquisas em Gênero, Raça e Poder, FURB. Lattes: http://lattes.cnpq.br/5698575555739025 5. ILZE ZIRBEL é Graduada em História e Teologia, com mestrado em Sociologia Política e doutorado em Filosofia. Atualmente faz seu pós-doutorado em Filosofia na Universidade Federal de Santa Catarina e participa do projeto “Uma filósofa por mês”. Questões e teorias feministas têm sido seu fio condutor em meio a interdisciplinaridade de sua trajetória, com ênfase em Ética, Teoria Política, História da Filosofia e Epistemologia. Lattes: http://lattes.cnpq.br/8740728758861601 6. JANYNE SATTLER é docente do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Doutora em Filosofia pela Université du Québec à Montréal (2011), possuindo pós-doutorado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC - 2011-2012). Pesquisadora do Núcleo de Ética e Filosofia Política (NÉFIPO) e do Instituto de Estudos de Gênero (IEG) da UFSC. Coordenadora do Grupo de Estudos em Reflexão Moral Interdisciplinar e Narratividade (GERMINA). Vice-coordenadora do GT de Filosofia e Gênero da ANPOF. Professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Filosofia na Universidade Federal de Santa Maria e na Universidade da Fronteira Sul, em Chapecó. Atua especialmente nos temas seguintes: ética e estética em Wittgenstein; a ética estóica e ética das virtudes; cosmopolitismo; literatura e filosofia, estudos de gênero e feminismos. Link: http://lattes.cnpq.br/9316851338632064 7. LIA PINHEIRO BARBOSA é Socióloga e Doutora em Estudos Latino-Americanos. Docente na Universidade Estadual do Ceará (UECE), no Programa de Pós-Graduação em Sociologia e no Mestrado Acadêmico Intercampi, em Educação e Ensino (MAIE). Pesquisadora do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO), no GT Economía Feminista Emancipatoria. Líder do Grupo de Pesquisa Pensamento Social e Epistemologias do Conhecimento na América Latina e Caribe. Lattes: http://lattes.cnpq.br/3858914223581195 8. LOIANE PRADO VERBICARO é professora da Faculdade de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Pará (UFPA). Doutora em Filosofia do Direito pela Universidade de Salamanca (USAL). Cursa Pós-Doutorado em Filosofia e Teoria Geral do Direito na Universidade de São Paulo (USP). Mestra em Direitos Fundamentais e Relações Sociais pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Mestra em Ciência Política pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Graduada em Direito pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Graduada em Filosofia (Bacharelado) pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Líder do Grupo de Pesquisa - CNPq: Filosofia Prática: Investigações em Política, Ética e Direito. Integrante da Rede Brasileira de Mulheres Filósofas. Lattes: http://lattes.cnpq.br/4100200759767576 9. RITA DE CÁSSIA FRAGA MACHADO é feminista, Bacharel e Licenciada em Filosofia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). É professora de Filosofia na Universidade do Estado do Amazonas, pesquisadora associada à Associação Brasileira de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF) e compõe o núcleo estruturante do GT de Filosofia e Gênero. É Militante da Marcha Mundial das Mulheres Brasil. Possui diversas produções nos Estudos Feministas. Lattes: http://lattes.cnpq.br/8882999172098781 10. SILVANA DE SOUZA RAMOS é Graduada, Mestre, Doutora e Pós-doutora pela Universidade de São Paulo (2013). Atualmente é professora Livre Docente do Departamento de Filosofia da USP. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Ética e Filosofia Política e em Filosofia Francesa Contemporânea. Dirige o Grupo de Estudos de Política e Subjetividades (DF/USP), do qual participam seus orientandos de graduação e de pós-graduação. É editora dos Cadernos Espinosanos (USP) e membro dos seguintes Grupos de Trabalho da Anpof: GT Filosofia Francesa Contemporânea e GT Filosofia e Gênero, do qual é coordenadora. É membro do International Merleau-Ponty Circle. Lattes: http://lattes.cnpq.br/5970688893696378 11. SUSANA DE CASTRO é Professora associada do departamento de Filosofia da UFRJ e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ. Coordenadora do Laboratório Antígona de Filosofia e Gênero. Autora dos livros Filosofia e Gênero (7Letras, 2014) e As mulheres das tragédias gregas: poderosas? (Manole, 2011), e do capítulo “Condescendência: estratégia pater-colonial de poder” (In: Hollanda, Heloisa Buarque, org. Pensamento feminista Hoje: Perspectivas decoloniais, Bazar, 2020), entre outros. Lattes: http://lattes.cnpq.br/7714162590268606 12. YARA FRATESCHI é Professora Livre Docente de Ética e Filosofia Política na Universidade Estadual de Campinas desde 2004. Possui graduação (1997), mestrado (1999), doutorado (2003) e pós-doutorado (2004) em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Bolsista de Produtividade em Pesquisa nivel IB do CNPq. Pesquisadora visitante na Columbia University (2000), na ENS de Paris (2006) e na Yale University (2015). Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em História da Filosofia, atuando principalmente em temas vinculados à relação entre Ética e Política, Filosofia Politica e Teoria Crítica. Co-editora do Blog Mulheres na Filosofia e editora em exercício dos Cadernos de Filosofia alemã: crítica e modernidade. Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4137746P6 13. PRÍSCILA TEIXEIRA DE CARVALHO é Licenciada em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), mestre e doutora em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Aprovada em seleção pública para realizar o Pós-doutorado em Filosofia (PNPD-CAPES) nessa mesma instituição, desenvolveu atividades de pesquisa, ensino e extensão até outubro de 2019. Dedica-se às questões concernentes à Filosofia Política, Filosofia Prática, Ética e Ética Aplicada, focando-se principalmente em teorias da justiça, teorias da democracia, teorias pós-colonialistas e decoloniais e teorias feministas e ecofeministas e antiespecistas. É membro do Núcleo de Ética Aplicada (NEA- UFRJ), do Laboratório de Ética Ambiental e Animal (LEA-UFF) e do Laboratórios Antígona de Filosofia e Gênero (IFCS-UFRJ). Lattes: http://lattes.cnpq.br/4283924479033903 AS PENSADORAS – 1ª EDIÇÃO – BIOGRAFIA Rosa Luxemburgo Foi uma filósofa e economista marxista polaco-alemã. Tornou-se mundialmente conhecida pela militância revolucionária ligada à Social-Democracia da Polônia, ao Partido Social-Democrata da Alemanha e ao Partido Social- Democrata Independente da Alemanha. Judith Butler É uma filosofa pós-estruturalista estadunidense, uma das principais teóricas da questão contemporânea do feminismo, teoria queer, filosofia politica e ética. Ela é professora do departamento de Retórica e Literatura Comparada da Universidade da Califórnia, em Berkeley. Lélia Gonzalez Foi uma intelectual, politica, professora e antropóloga brasileira. Nascida na cidade de Belo Horizonte, muda-se com toda família, em 1942, para o Rio de Janeiro. Fez graduação em História e Filosofia, mestrado em Comunicação e doutorado em Antropologia Social. Nancy Fraser É uma filosofa afiliada à escola de pensamento conhecida como Teoria Crítica. Estudou Filosofia na City University of New York. É titular da Catedra Henry A. and Louise Loeb de Ciências Políticas e Sociais da New School University, também em Nova York. Margaret Cavendish Foi uma aristocrata, filósofa, poeta, cientista, romancista e dramaturga britânica do século XVII. Sua escrita abordava uma grande variedade de tópicos, incluindo estudos de gênero, poder, educação, método científico e Filosofia. Publicou extensivamente sobre filosofia natural e os primórdios da ciência moderna. Vandana Shiva É uma estudiosa indiana, física, ecofeminista e ativista ambiental e anti-globalização. Ela é uma das líderes e membro da diretoria do Fórum Internacional sobre Globalização. É uma figura do movimento de solidariedade global, conhecido como o movimento alter-globalização. Carol Gilligan É uma filósofa e psicóloga feminista, professora de Educação da Universidade de Havard. Gilligan é conhecida por seu livro “In a DifferentVoice”, Teoria Psicológica e Desenvolvimento da Mulher (1982). Em 1997, tornou-se a primeira professora de Estudos de Gênero em Havard, promovendo a ética do cuidado, em contraste com a ética da justiça. Silvia Rivera Cusicanqui É uma socióloga boliviana e ativista de descendência Aimará. Ela é ligada ao movimento indígena katarista e ao movimento dos plantadores de coca. Por mais de duas décadas, é professora de Sociologia na Universidade Maior de San Andrés, EM La Paz. bell hooks É uma escritora, professora, teórica feminista, artista e ativista social estadunidense. Hooks publicou mais de trinta livros, e suas obras incidem principalmente sobre a interseccionalidade de raça, capitalismo e gênero, e aquilo que descreve como a capacidade destes para produzir e perpetuar sistemas de opressão e dominação de classe. Seyla Benhabib É uma professora de Ciência Política e Filosofia em Yale, diretora do programa da faculdade em Ética, Política e Economia. Também é uma filósofa contemporânea. Escreveu vários livros, mais destacadamente sobre os filósofos Hannah Arendt e Habermas. #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasemquarentena #filosofasOrg #aspensadoras #mulheresindigenas
- A Rede: O que é? O que pode se tornar? - Live - Diálogos Anpof
No próximo diálogos Anpof, a jornalista da Anpof e doutoranda em Filosofia (Unicamp) Nádia Junqueira Ribeiro convida a Rede Brasileira de Mulheres Filósofas para um bate-papo: Rede Brasileira de Mulheres Filósofas: O que é ? O que pode se tornar? Para essa conversa foram convidadas as professoras de Filosofia: Carolina Araújo (UFRJ), Beatriz Sorrentino (UFMT), Juliana Ortegosa Aggio (UFBA) e Silvana Ramos (USP). Dia 18 de maio, às 19 horas, no Facebook da Anpof. Antecipe a sua pergunta para a Rede por email: filosofas.brasil@gmail.com Coloque no título da mensagem: Live #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasOrg #anpof #dialogosanpof
- Entrevista para Caio Souto. Sobre natureza: Merleau-Ponty, Canguilhem, Adorno, mulheres, pandemia...
https://www.youtube.com/watch?v=mZwAP7i6PRU
- Feminismos Indígenas por Lia Barbosa: quarta aula do curso de Introdução ao Feminismo.
Assista aqui Lia Barbosa trata da diversidade dos povos que habitavam o Abya Yala, de algumas das mulheres indígenas históricas, do feminismo comunitário e do ativismo das mulheres zapatistas. Essa é a quarta aula do curso online de Introdução ao Feminismo oferecido pela Rede Brasileira de Mulheres Filósofas sob a organização de Rita Machado (UEA). Veja o programa de curso e a bibliografia em www.filosofas.org/cursofeminismo. Lia Pinheiro Barbosa é Socióloga e Doutora em Estudos Latino-Americanos. Docente na Universidade Estadual do Ceará (UECE), no Programa de Pós-Graduação em Sociologia e no Mestrado Acadêmico Intercampi em Educação e Ensino (MAIE). Pesquisadora do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO), no GT Economía Feminista Emancipatoria. Líder do Grupo de Pesquisa Pensamento Social e Epistemologias do Conhecimento na América Latina e Caribe. Lattes: http://lattes.cnpq.br/3858914223581195 https://youtu.be/79ydVeYCPdg Assista a aula aqui #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasOrg #filosofasbrasil #introducaoaofeminismo #feminismosindígenas #liabarbosa
- Sobre Sororidad: uma dimensão filosófica e necessária às feministas.
Rita de Cássia Fraga Machado Professora de Filosofia na Universidade do Estado do Amazonas e Ecofeminista. El feminismo requiere democracia en la sociedad. Más aún, la democracia debiera contenido de su definición. Se trata de una democracia construida a partir del reconocimiento de las formas de poder que genera y en las que se inserta, a partir también del análisis de las formas en que se da la opresión política entre mujeres feministas. (Lagarde y de Los Ríos, 2016,p.21) A primeira vez em que escutei o termo Sororidad, pela filósofa mexicana Marcela Lagarde, fiquei muito curiosa. E, quando me aproximei do termo, percebi que ele estava sempre ligado à democracia. Lagarde diz que a Sororidad faz parte da nova cultura das mulheres, pois se trata de uma nova forma de relacionamento, trata-se de uma aliança entre mulheres. Eu entendo essa nova forma relacionamento a partir do momento que estamos vivendo hoje no Brasil, momento que propicia o aprofundamento dessa relação. O termo é difícil de ler. Primeiro, porque ele é cunhado em espanhol, e, depois, porque a filósofa fala de algo utópico, mesmo que uma utopia feminista possível. Quando pensamos em relação entre mulheres, poucas são as memórias coletivas e solidárias. Os movimentos feministas as possuem em maior grau, mas com suas contradições. Essa reflexão nasce de uma necessidade e da importância de retomarmos com vigor esse termo. Eu não vejo outro momento, pelo menos mais próximos, de nos aliarmos. A pandemia está aí, e o rosto dela é de mulheres, e é sobre isso que gostaria de dedicar essa reflexão. Para Lagrade, a Sororidad é uma “dimensión ética, política y práctica del feminismo contemporáneo. Es una experiencia subjetiva de las mujeres que las conduce a la búsqueda de relaciones positivas y a la alianza existencial y política, cuerpo a cuerpo, subjetividad a subjetividad con otras mujeres, para contribuir a la eliminación social de todas las formas de opresión y al apoyo mutuo para lograr el poderío genérico de todas y el empoderamiento vital de cada mujer” (Lagarde y de Los Ríos, 2016,p.21). Assim, podemos entender que a sororidade pode ser compreendida como solidariedade entre as mulheres como uma dimensão necessariamente feminista. Sororidade também pode ser compreendida como a “conciencia crítica sobre la misoginia, sus fundamentos, prejuicios y estigmas, y es el esfuerzo personal y colectivo de desmontarla en la subjetividad, las mentalidades y la cultura, de manera paralela a la transformación solidaria de las relaciones con las mujeres, las prácticas sociales y las normas jurídico políticas”. (Lagarde y de Los Ríos, 2016,p.21). Assim, enfrentar o momento atual de uma lógica cruel, desumana e misógina requer mesmo que haja muita aliança entre nós, mulheres. E precisamos retomar a ideia de uma relação cooperada com a natureza e de uma formação humana aliada às questões de valores éticos que respeitem as humanidades. Enfrentar a pandemia requer que ousemos no uso da inteligência em detrimento a ignorância que parece tomar as mentes brasileiras. Nossa tarefa como filósofas é barrar o avanço da ignorância, pois a filosofia é sim um antídoto a ela. Precisamos nos aproximar de outras mulheres e construir epistemologias que considerem as questões da solidariedade, da razão e da afetividade. É necessária uma revolução dos afetos. As mulheres podem, conseguem e estão fazendo isso, sob uma união de conhecimentos e dimensões e com bases humanas anticapitalistas. Essa reflexão também é um agradecimento à rede de pensadoras (a todas) e professoras que construíram o curso As Pensadoras, em um movimento forte de mulheres filósofas em solidariedade com as mulheres indígenas e ribeirinhas da região do médio Solimões Amazonas. Referências Lagarde y de Los Ríos, Marcela. SORORIDAD. In: CASTRO, Amanda (Org.); MACHADO, Rita. Cássia. (Org.). Estudos Feministas: Mulheres e Educação Popular. 1. ed. Curitiba: Editora CRV, 2016. v. 1. p-21-30. #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasOrg #filosofaemquarentena #sororidad #mulheresribeirinhas
- Quem tem medo da ideologia de gênero? Gisele Secco e Marcos Balieiro em 15/05 às 16:00hs.
Integrando o ciclo de debates online em torno do lançamento do livro "Entre o Mito e a Política", Gisele Secco discute o texto de Marcos Balieiro intitulado "Quem tem medo da ideologia de gênero" no próximo sábado às 16:00hs. Confira também toda a programação do evento, que começa hoje. SOBRE O EVENTO: Entre os dias 11 a 18 de maio ocorrerá o evento do Lançamento e Ciclo de Debates Online do Livro Entre o Mito e a Política, que consiste numa tentativa de ampliar para além dos muros das universidades, o diálogo entre a tradição intelectual das ciências humanas e os problemas que assolam o nosso cotidiano nacional. O e-book será disponibilizado gratuitamente na página do Facebook do livro, onde, entre os dias 11 e 18 de maio, serão transmitidos os debates, tanto entre os autores do livro, quanto entre autores e convidados. Para certificação é necessária a inscrição nosigaa.ufs.br>Extensão>Eventos> Lançamento e Ciclo de Debates online do Livro Entre o Mito e a Política Para mais informações ver as redes sociais do evento:fb.com/entreomitoeapolítica" SOBRE O LIVRO: “Não é raro ouvir que as ciências humanas pouco ou quase nada têm a contribuir para esse nosso novo mundo movido pelo desenvolvimento tecnológico; que as ciências humanas pouco ou quase nada têm a oferecer ao nosso país, esse enorme e diverso Brasil, atualmente assolado pela polarização política e, como se não bastasse, sob a ameaça de uma pandemia sem precedentes na história moderna. Será mesmo? Estariam mesmo as ciências humanas definitivamente ultrapassadas? São elas realmente inúteis? Entre o mito e a política busca dar uma resposta a esse tipo de compreensão. Composto de diversos textos independentes de professores e estudantes de diferentes subáreas das ciências humanas, este livro propõe um diálogo entre a tradição intelectual das ciências humanas e os problemas que nos assolam no nosso cotidiano nacional. Escrito em linguagem simples e direta, Entre o mito e a política visa ampliar o debate para além dos muros das universidades, destinando-se a todos aqueles que buscam elementos para refletir, seja para concordar ou discordar, sobre a realidade que, para além de qualquer polaridade, diz respeito a todos nós cidadãos brasileiros.” encurtador.com.br/bilKY - link com o ebook para donwload O livro já se encontra disponível para compra na amazon do Brasil na modalidade ebook kindle. Ainda não foi disponibilizada a modalidade impressa para o território brasileiro, mas, segundo o site, em breve este inconveniente será corrigido. https://www.amazon.com/-/pt/dp/B0885ZYCCV/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&dchild=1&keywords=entre+o+mito+e+a+poitica&qid=1588908356&sr=8-1-spell - link para compra na amazon #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasOrg #entreomitoeapolitica #ideologiadegenero #giselesecco #marcosbelieiro
- [PHILIA] Chamada para publicação - Dossiê temático: Feminismos na filosofia, na literatura e na arte
Dossiê temático "Feminismos na filosofia, na literatura e na arte" Organizadoras: Ana Rieger Schmidt (UFRGS) e Mitieli Seixas (UFSM) Período: de 07/05 a 07/06/2020 A Revista PHILIA | Filosofia, Literatura e Arte tem o prazer de convidar pesquisadoras e pesquisadores a enviar contribuições acadêmicas para publicação no dossiê "Feminismos na filosofia, na literatura e na arte". O dossiê se propõe a acolher trabalhos resultantes de pesquisas sobre mulheres artistas e intelectuais excluídas ou diminuídas pela preeminência patriarcal dos cânones, instigando sua reescrita crítica. Nesse sentido, serão aceitas abordagens inter e transdisciplinares que evidenciem a contribuição de mulheres ao desafiar narrativas em seus contextos intelectuais e problematizar relações de gênero. Serão contemplados artigos, traduções de obras teóricas ou literárias, resenhas de livros e ensaios visuais. As contribuições devem observar as diretrizes para autoras e autores descritas no link: https://seer.ufrgs.br/index.php/philia/about/submissions#authorGuidelines. A revista disponibiliza templates de formatação dos textos, de uso obrigatório. PHILIA | Filosofia, Literatura & Arte http://seer.ufrgs.br/philia revistaphilia@ufrgs.br ISSN 2596-0911 #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasOrg #feminismo #dossiefeminismos #revistaphilia
- Marcha Virtual pela Ciência: a Rede apoia o Pacto Pela Vida e a SBPC
Em 07 de maio de 2020, a Rede Brasileira de Mulheres Filósofas apoia a Marcha Virtual pela Ciência organizada pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência em defesa do Pacto Pela Vida e pelo Brasil. Elaborado pela CNBB, OAB, Comissão Arns, ABC, ABI e SBPC, o Pacto, que ganhou apoio de mais de uma centena instituições e associações, pede a união de toda a sociedade, solidariedade e conduta ética e transparente do governo, tomando por base as orientações da ciência e dos organismos nacionais e internacionais de saúde pública no enfrentamento da pandemia de coronavírus. Com a participação de Loiane Verbicaro, Patrícia Ketzer, Silvana Ramos e Gisele Secco, o vídeo afirma a importância da ciência para a vida, alerta para a delicada situação das mulheres durante a pandemia e reivindica o financiamento das pesquisas nas diversas áreas do conhecimento como fator indispensável à construção de uma sociedade de direitos mais igualitária. Veja também em: https://youtu.be/AUqNlaK_yPk #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasOrg #marchavirtualpelaciencia #pactopelavida #sbpc #fiqueemcasacomaciencia